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Confederação Brasileira de Hipismo

 

A Confederação Brasileira de Hipismo vem a público conclamar a nossa comunidade a lutar para cicatrizar as feridas naturais que ocorrem em um processo eleitoral e afirmar que a prioridade da gestão do novo presidente, Kiko Mari, será unificar nossa modalidade.

Para isso, é preciso esclarecer as dúvidas que ainda possam existir quando ao disputado processo eleitoral que se encerrou na última sexta-feira (29/01), no Rio de Janeiro.

Desde o início desse processo eleitoral, o mais polarizado de sua história, a confederação fez cumprir seu estatuto, processos eleitorais e a legislação brasileira.

O processo eleitoral transcorreu dentro das normas estatutárias e eleitorias previstas e previamente aprovadas. Não há nenhuma irregularidade ou manobra a ser imputada à CBH.

Vamos aos fatos:

1) a comissão eleitoral, apartada da diretoria, conforme determinação legal, foi quem conduziu todo o processo eletivo de forma autônoma, independente e sem ressalvas legais;

2) todos os atos de comunicação foram previamente publicados no site da entidade, de maneira pública e transparente;

3) o ex-presidente Ronaldo Bittencourt não se registrou candidato e não interferiu no pleito, em nenhum momento, ao contrário do que se tentou fazer acreditar;

4) todas as deliberações e decisões foram adotadas pela comissão eleitoral à luz estatutária e dos processos eleitorais 004 e 006/20, jamais tendo sido demandada em sua criação, competência e composição por qualquer instância;

5) a CBH comunicou aos filiados que estivessem em transição eleitoral, no período entre a eleição cancelada e a remarcada, que enviassem seus atos de representação para fins de credenciamento, conforme determina nosso estatuto;

6) a Federação de Alagoas enviou documentos grosseiramente fraudados, segundo informações do próprio cartório local, o que fez com que seu representante nao pudesse participar do pleito;

7) a Federação do Espírito Santo, por sua vez, não enviou nenhum documento de representação até a data limite 28/01/21 (um dia antes da eleição) e também não pôde votar;

8) o Rio de Janeiro se fez representar por sua presidente eleita, cuja nacionalidade é espanhola, afrontando cabalmente o estatuto quanto à participação de não-brasileiros nas assembleias da CBH. Em razão do estrito cumprimento de nosso estatuto, portanto, a representante federação fluminense não tinha condições legais de votar;

9)  apesar de estar com pendências financeiras com a CBH na data da regularização dos votantes, a Federação de São Paulo foi autorizada a votar por ter obtido uma liminar judicial, cumprida integralmente pela comissão eleitoral;

10) a chapa encabeçada pela sra. Barbara Laffranchi pediu, durante a Assembleia Geral, a impugnação da Federação do Ceará supostamente por não ter realizado um evento e deixado de pagar as taxas correspondentes. A área técnica CBH atestou que a desistência prévia desse evento ocorreu no prazo regulamentar, não ensejando nenhuma sanção financeira, taxas ou pendências aplicáveis;

11) a mesma chapa solicitou a impugnação de um atleta que teria sido acusado de indisciplina. O caso, no entato, ainda encontra-se em fase preliminar de apuração, sem que houvessem denúncias formais perante o STJD;

12) de forma transparente, todos os questionamentos, impugnações e questões de ordem foram consignadas e deliberadas pela comissão eleitoral.

De forma grosseira, intempestiva e antidemocrática, apoiadores da chapa 2 abandonaram o plenário.

Como a sessão já havia sido instalada, com quórum qualificado, a votação foi normalmente realizada.

A chapa 1 teve 1620 votos, contra nenhum da chapa 2. Kiko Mari foi imediatamente empossado como novo presidente da CBH.

Viver em democracia requer maturidade e, sobretudo, respeito. Críticas, conflitos e discordâncias fazem parte do processo e existem meios próprios para dirimi-los.

A CBH veementemente rechaça e tampouco reconhece assembleias realizadas em corredores, à margem do rito legal de seus estatutos, protegidas por seguranças armados, invocadas pelo candidato à vice-presidência da Chapa 2, ou por tabeliãs e textos previamente preparados, comprovando atos premeditados e contrários à votação isenta de uma assembleia legitimamente assinada por todas as federações ali representadas.

Nossos atos são formais, e a voz da maioria deve prevalecer, sempre em observância aos rigores da lei e do nosso estatuto.

Aproveitamos a oportunidade para informar que no dia de hoje, domingo (31/01), o presidente Kiko Mari entrou em contato com o presidente do Comitê Olímpico do Brasil, Paulo Wanderley.

Foi cumprimentado pela vitória na disputa e visitará oportunamente a sede da entidade máxima do olimpismo brasileiro para que, juntos, CBH e COB possam trabalhar pelo avanço do nosso esporte.

O hipismo precisa que todos os seus entes (federações, cavaleiros, treinadores e hípicas) lutem em um só sentido para que nossa modalidade cresça ainda mais e siga seu caminho de sucesso.